Rio de Janeiro - Brasil

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Blog de discussão dos assuntos do nosso cotidiano. .

Sem valorização salarial, faltarão enfermeiros num futuro próximo.

Desrespeito, baixos salarios, assedio moral,sobre carga de trabalho, são os principais motivos que tem levado Enfermeiros a mudar de profissão.

PORTELA Show de Carnaval

O post de hoje e uma homenagem a escola de samba Portela.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

As “super empregadas domesticas" das novelas da Globo


Hoje vou comentar um enredo que esta virando moda nas novelas da TV Globo. E a historia de mães que criam seus filhos sozinhas e que com o salário de empregada domestica ou com serviço de “ mecânica e faz tudo” como no caso da novelas das 21h, conseguem pagar a faculdade de medicina para seus filhos.
Na novela da 19h, a personagem interpretada pela atriz cássia Kiss com serviço humilde dava dinheiro ao seu filho para que ele fizesse medicina, sendo que nesta novela ele apenas a enrolava. Já na trama das 21h, o filho da personagem interpretada por Lilia Cabral , cursa efetivamente medicina graças a mãe que com serviços de “ faz tudo” consegue manter seu filho neste curso que e destinado a elite.
Tudo bem que isso e novela, e por tanto tem a tal “ liberdade artística”, mas acho que duas novelas falando da mesma coisa, alem de parecer falta de criatividade, também mostra como os autores de novela estão por fora do que se passa longe do projac. Isso porque na realidade brasileira e praticamente impossível uma empregada domestica conseguir pagar um curso de medicina.
A media salarial de uma empregada domestica dificilmente ultrapassa mil reais, já a mensalidade do curso de medicina no Rio de Janeiro, custa em media R$3500( três mil e quinhentos). Ou seja como pode uma pessoa que recebe em media um salário minimo e meio pagar esta bagatela por mês? Sem contar que alem desses três mil e quinhentos, ainda tem livros, passagem e alimentação, porque como o curso de medicina e em período integral o estudante precisa de dinheiro para comer, já que não existe “ merenda” nas faculdades.
Colocando todos esses valores, uma pessoa que cursa medicina gasta em media quase seis mil reais por mês, ou seja como essas sofridas personagens conseguem tanto dinheiro por mês em suas humildes profissões?
Os autores de novela deveriam ser mais realistas, não que uma pessoa pobre não possa cursar medicina, lógico que pode, mas nas publicas e não nas faculdades particulares. Os autores poderiam escrever coisas do tipo: a mãe humilde pagou um curso pré vestibular para seus filhos. Sempre fez questão de participar do aprendizado dos seus filhos, e estes conseguiram passar no vestibular para medicina em uma universidade federal.
Ou ate poderia ser a historia de uma mãe que custeou os estudos de seus filhos, mas para cursos que são mais próximos da realidade brasileira, que seriam: Licenciaturas em geral, cursos da área de ciências biologias ( biologia, enfermagem, fisioterapia, nutrição etc...), enfim profissões dignas, mas que por incrível que pareça ainda estão distante de muitos brasileiros e que são possíveis de que com um esforço, pagar suas mensalidades em uma faculdade na rede privada.
Medicina e um curso elitista, totalmente fora da realidade brasileira, e a insistência dos autores globais em repetir este tema em suas tramas, acabam distanciando estas historias de seu publico que sabe que isso não passa de uma ficção do tipo” planeta dos macacos”.
Ao invés de fazer seu publico se comover, acabam fazendo dessas novelas, motivo de chacota. Se para algum autor da Globo, e possível que uma de suas empregadas paguem uma mensalidade do curso de medicina com o salário que eles oferecem, então eu me candidato a uma vaga de empregado domestico. Prometo lavar passar, cozinhar nem pensar!
Por Uanderson

sábado, 27 de agosto de 2011

Agencia espacial Europeia planeja desviar asteroide.


A comunidade científica da Agência Espacial Europeia anunciou que está trabalhando em uma missão de “ensaio” para testar a possibilidade de se alterar o curso de um asteroide no espaço. Porém, não há motivos para pânico. Não há indícios de nenhum cometa em rota de colisão mortal com o nosso planeta.
Diferente da obra hollywoodiana de Michael Bay, a missão real para evitar um possível “Armagedom” do futuro vai se chamar “Don Quijote” e vai ser composta de dois satélites especiais: um deles vai ser responsável por se chocar com o asteroide em alta velocidade, o outro ficará na retaguarda, analisando os efeitos, além de confirmar se o curso do asteroide mudou ou não.
O provável alvo da missão “Don Quijote” será o asteroide “99942 Apophis”, com cerca de 500 metros de comprimento, e que tem a pequena chance de uma em 250.000 de colidir com a Terra em 2036. A Agência Espacial Europeia planeja fazer o lançamento dos dois satélites em 2015, felizmente, sem Bruce Willis e sua equipe de perfuradores.

Fonte:

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A HIPOCRISIA DAS GRANDES POTÊNCIAS.


Hoje venho abordar sobre os movimentos de libertação que vem ocorrendo em vários Países que vivem a anos regidos por governos ditatórias. A Líbia atualmente vem sendo assolada por uma guerra civil, entre rebeldes, que querem a saída do líder kadafi, e o exercito que apoia o ditador.
Esses movimentos tem tido apoio das Potências mundiais, liderados pelos EUA e Europa. A libertação desses Países de seus ditadores, e sem duvida uma grande conquista para a população dessas nações, que poderão construir uma democracia.
A questão que me chama atenção, e que não vejo o mesmo empenho das grandes nações em apoiar por exemplo nações africanas que a muito tempo vem sendo assoladas por guerra civil, aponto de milícias impedirem ate a chegada de ajuda humanitária a certas localidades.
E como se já não bastasse esses conflitos, a seca vem piorando ainda mais a situação, variando de intensidade, mas no geral, Países  já arrasados pelas tais guerras, agora ainda devido a seca tem a situação da fome agravada.
Os jornais vem mostrando o sofrimento dessas comunidades, crianças desnutridas a ponto de não possuir forças nem para chorar. Segundo li  em um jornal da internet, a região mais afetada pela seca e uma área conhecida como “ Chifre da África”, que compreende a Somália, Djubouti, Quênia, Uganda e Etiópia.
Esta Seca, segundo a reportagem, estaria ligada ao aquecimento Global, que estaria elevando a temperatura do oceânico Indico fazendo, aumentar a precipitação em áreas próximas, com isso menos umidades chegam a outras áreas, afetando regiões como o “ Chifre da África”.
Sendo assim pergunto: Porque as grandes nações não tem presença humanitária nestas áreas sofridas? Da mesma forma que os EUA interveem diretamente na Libia, alegando estar libertando a população daquele País de seu ditador, porque não interveem em nações africanas onde a população e refém de grupos paramilitares que ate impedem a entrada de ajuda humanitária?
Ou seja a população africana alem de sofrer com guerra civil interminável, ainda sofre com a fome e seca, e parece que todos assistem de camarote em pleno século 21 mulheres, crianças, homens, morrendo de fome, abandonados a própria sorte nestas localidades na África.
Isso me lembra por exemplo dos horrores que Hitle fez com os Judeus, onde todos sabiam o que ocorria por lá, mas por muito tempo fecharam os olhos. Mas voltando ao caso da Africa, será que não vemos o mesmo apoio das grandes nações dadas ao Países do oriente médio, porque neste caso o petróleo esta em jogo?
Ou seja como no Chifre da África não tem a mesma riqueza petrolífera dos Países do Oriente Médio, as grandes nações não veem  interesse em interver, neste caso o apoio a oposição na Líbia ou em qualquer Pais do oriente médio, na realidade e visando apenas os interesses das grandes potencias sobre o petróleo e não se o povo dessas areas vivem ou não em Países ditatórias, ou seja a busca em estabelecer a democracia nestas áreas e pura hipocrisia.
O que e mais importante? Petróleo ou a Vida? Eu acho que sem duvida e a vida, mas as grandes potencias como sempre optam por aquilo que lhes der lucro.

Por Uanderson


domingo, 21 de agosto de 2011

Jornais populares ou esculhembação da informação?


Hoje venho falar sobre um tipo de jornalismo que esta se espalhando pelo Pais, jornais que seguem uma linha popular na forma de mostrar as noticias. Com foco no “ povão”, esses jornais estilo tablóide, geralmente custam no Maximo C$60 centavos, e por conta disso tem obtido boa aceitação perante o publico.

A questão e que essa linha “ popular” esta mais para “ popularesca”, já que as noticias vem com um tom debochado e muitas vezes a matéria deveria ser mostrada com outra conotação. Manchetes como: “ gordalhaça quer chegar a uma tonelada”, para falar da mulher que quer chegar ao peso de um elefante, pode ate ser levado na brincadeira, mas títulos como: “ PM mete três azeitonas no biscoito da mangueira”, para falar da guerra entre policia e bandido, banaliza algo serio que deveria ser tratado de outra forma.
Mas pior que as manchetes debochadas, e o conteúdo deste tipo de jornalismo, que na realidade de conteúdo não tem nada. São pouquíssimas paginas que trazem informações relevantes, para uma centena de paginas de anúncios, onde são recheados de bruxos prometendo todo tipo de coisa, fora mais anúncios de prostíbulos.
Depois vem mais uma “ cacetada” de paginas destinadas ao esporte( futebol), como se o “ povão” se interessa-se apenas sobre quantos gols o Ronaldinho fez ou deixou de fazer, enquanto coisas realmente importantes como os escândalos que vem ocorrendo entre os ministérios e pouquíssimo abordado.
Na minha opinião um jornal para ser popular não precisa ser “ ridículo”, a imprensa precisa dar oportunidade para as pessoas que não tem condições de estar lendo O Globo ou a Folha, a ter informação de qualidade. Pode sim falar de economia, não precisa ser tão “ complexa” como os editorias de Miriam Leitão, de forma resumida da para levar ao leitor, deste tipo de jornal, um pouco de cada assunto, com texto simples de fácil entendimento, sem precisar esculhambar as noticias.
O Brasil esta perto de se consolidar em uma potencia econômica mundial, e não tem como um pais se manter em tão nível como uma população  que não tem noção do que ocorre em seu Pais, sabe com antecedência a escalação do Flamengo, mas se perguntar o nome do nosso ministro da fazenda, com certeza não terão a menor idéia. Os meios de comunicação, seja escrita, online( internet) ou da TV, tem papel importante na formação de opinião, por isso a imprensa deveria estar mais atenta na sua forma de levar a informação. Ate eu que nem curso jornalismo, faço enfermagem, consigo fazer algo melhor.

Por Uanderson

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Viajar de ônibus, tarefa que exige paciência.


Pra viajar de ônibus urbano no Rio, o usuário precisa de muita paciência. Com raras exceções, o serviço prestado pelas empresas são de péssima qualidade.
Atrasos, falta de manutenção, são alguns dos problemas, mas nada se compara a má educação dos motoristas, que não param nos pontos para os passageiros, da a impressão que e um favor fazer uma parada  para embarque de passageiros e não obrigação.
Acho que na cabeça de muitos motoristas sua obrigação e de apenas conduzir os ônibus de um lado para outro, o usuário neste caso, seria mero detalhe no percurso.
Logicamente, que as empresas de ônibus tem culpa no cartório, pois o mal serviço prestado pelos seus condutores e reflexo das condições insalubres de trabalho que oferece a seus condutores. Jornadas de trabalho desgastantes, e o pior( na minha opinião) o motorista faz papel de condutor e de cobrador ao mesmo tempo.
Essa pratica sem duvida estressa o profissional que precisa estar atendo no volante e no troco, pois se “ engolir barriga” vai sair de seu bolso no final do dia a passagem que faltar. Esta pratica, ao meu ver, alem de ser  uma exploração para os motoristas, ainda põe em risco a vida dos passageiros, pois em um distração pode provocar um acidente.
A prefeitura que deveria brigar pelos interesses dos usuários e dos profissionais acaba “ fechando os olhos”, em favor dos empresários. Com isso vemos motoristas desestimulados fazendo bandalhas e passageiros no dia a dia para pegar um ônibus vive uma missão de paciência.

Por Uanderson

A BANALIZAÇÃO DA VIDA.

Após ser impedida de ir a pagode, mulher mata companheiro

Uma mulher de 24 anos foi presa na madrugada desta segunda-feira no bairro Santa Rosa, em Niterói, no Rio de Janeiro, acusada de matar o companheiro com uma facada. De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu após a vítima impedir Ariane Alves Ferreira de sair para um pagode.
Segundo informações da 77ª DP (Icaraí), após matar o homem com uma faca de cozinha dentro da residência onde o casal morava, Ariane ligou para a Polícia Militar, que a conduziu até a delegacia. Ela foi indiciada por homicídio qualificado por motivo fútil e teve a prisão temporária decretada.
Opinião:
Como bem explicitei no titulo da matéria, hoje vivemos a banalização da vida, mata-se por motivos fúteis: pisou no pé de alguém no ônibus, peça desculpas pelo amor de Deus! Pois pode levar um “ tirambaço” nos “ cornos”.
No caso acima, a mulher matou o marido porque ele não deixou a ir no “ bate coxa”. Essa e a maneira que as pessoas estão resolvendo seus problemas, não e mais na conversa, e sim na porrada e no tiro, ou na facada como no caso acima. Estamos involuindo como pessoas, estamos nos tornando irracionais como as “ betas feras” que vivem soltas na selva.
Um dos motivos sem duvidas sobre nossa regreção como espécies, e a má educação, não apenas a dada nas escolas, mas principalmente a que deveria ser dada pelos pais a seus filhos. A falta de valores morais, esta provocando o surgimento dessa nova sociedade, que agem como bichos, sociedade essa que representara o Brasil no futuro. Salve se quem puder...

Por Uanderson

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Reportagem do El Pais descreve Mexico como " Um inferno para os migrantes "

México, um inferno para os migrantes


                                                                
O jornal El Pais trás uma reportagem que descreve o México como “ inferno para imigrantes e migrantes”.
Leiam um trecho da Reportagem:
“O México é de migrantes, segundo o testemunho divulgado hoje pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) , um país onde as mães, esposas, irmãos e irmãs que vivem um pesadelo quando se olha para meses e até anos "para seus entes queridos" , uma área onde ocorrem estupros individuais e em massa, onde perpetraram seqüestros com resgate e outros para explorar sexualmente a vítima, e onde os crimes não são denunciados por medo de "represálias do crime organizado ou de agentes Estado "
Depois de uma visita de 10 dias de uma delegação de quatro pessoas liderada por Felipe Gonzalez do Chile, relator dos trabalhadores migrantes da Comissão, a agência informou que no México sem papéis "são vítimas de assassinatos, desaparecimentos, seqüestros e estupro "e, no caso de estrangeiros, também de discriminação.  A delegação da Comissão de Direitos Humanos visitou quatro estados do "caminho dos migrantes" (Oaxaca, Chiapas, Veracruz e Tamaulipas), o território onde milhares de imigrantes ilegais arriscam suas vidas a cada ano em uma tentativa de chegar aos Estados Unidos.
Estima-se que 400 mil pessoas por ano passam por território mexicano. Destes, segundo estimativas por várias agências, incluindo o cargo de Provedor de Justiça do México, até 20.000 pessoas por ano são vítimas de seqüestro por grupos criminosos, especialmente os Zetas. Ao apresentar suas recomendações preliminares, o relator Gonzalez disse ser um sentimento misto. Ele elogiou as autoridades mexicanas que mostraram uma série de iniciativas mostrando progresso.
"Há uma série de desenvolvimentos cuja eficácia está a ser demonstrado", disse Gonzalez aos repórteres. O Relator Especial expressa sua preocupação de que a Lei da Migração não incorpora o princípio da unicidade da detenção," estabeleceu-se em documento. Então, aos legisladores mexicanos exigiram que a definição das regras da Lei especifica. 
O palestrante também observou que o fornecimento de um visto de entrada para o México para imigrantes estrangeiros ajudaria a "garantir que a integridade e o direito à vida seja respeitado. Isso permitiria a 180 dias para que pelo menos no México em uma posição de segurança. " Entre as recomendações, a CIDH pediu para estabelecer centros para migrantes, facilitar o uso seguro de transporte, garantindo segurança em todos os terminais de transporte e abrigos (onde os seqüestros ocorrem com freqüência) do que qualquer organização civil credenciados para visitar migrantes para verificar a integridade dos detidos lá, para proteger os defensores dos direitos humanos dos migrantes e proteção das vítimas e testemunhas de crimes contra os migrantes.                                           Fonte:  El Pais - Online

Opinião

Acredito que esses fatos são realmente verídicos, mas a chamada da reportagem trás consigo a visão que os Paises europeus ainda tem das nações latino americanas. Ainda hoje, eles vêem a America latina como um conjunto de Países onde o que impera e o crime, o trafego de drogas e a prostituição. O Brasil, por exemplo, apesar de se consolidar ainda nesta década entre as cinco maiores economias do mundo, ainda e visto como nação de traficante de drogas e Pais exportador de prostitutas. Acham nos brasileiros somos um bando de aborígenes que vivem 24h dançando samba e lambada.

Porem essa visão deturpada de nossos Pais não e “privilégio” de países europeus, recentemente o lutador americano  Chael Sonnen, em mais uma de suas ironias com o Brasil, disse que não sabia que existia computadores no Brasil.
Mas de certa forma talvez a culpa seja nossa, pois nos exportamos essa imagem do Brasil para o mundo, ou seja, miséria, violência. Nossos filmes por exemplo, já viraram trilogia, onde a violência e corrupção são temas garantidos: “Cidade de Deus”, “Massacre do Carandiru”, “Onibus 174”, “Tropa de Elite”, “manda bala”, “ Verônica”, “ Meu nome não e Johnny” etc... , o ultimo “ troféu” da lista e o filme “assalto ao banco central”.
Já os de miséria são muitos, mas o mais famoso( concorrendo ao Oscar de melhor atriz) foi o “Central do Brasil”. Mostrar a realidade tudo bem, mas será que os cineastas brasileiros não são capazes de fazer filmes com outros temas. Vemos por exemplo o Filme  de animação “ Rio” que foi feito por um brasileiro, porem não mora no Brasil, e foi feito nos EUA.
Será que  não temos capacidade técnica e intelectual de fazer algo parecido aqui?

Uanderson

Lésbicas são estupradas e mortas na África do Sul


Uma onda de casos de estupro e assassinatos cometidos por homens contra mulheres homossexuais, aparentemente com o objetivo de "corrigir" suas orientações sexuais, está assustando a África do Sul.Segundo estimativas, pelo menos 31 mulheres já morreram no país vítimas desse tipo de ataque nosúltimos dez anos.

Mais de dez homossexuais mulheres são estupradas – por indivíduos ou coletivamente – por semana apenas na Cidade do Cabo (sul do país), segundo a Luleki Sizwe, uma organização de apoio a vítimas de violência sexual.

Muitos outros casos não são relatados ou porque as vítimas têm medo que a polícia as ridicularize ou que seus agressores voltem a procurá-las, explicou Ndumie Funda, fundadora da Luleki Sizwe.

 A ex-jogadora de futebol e ativista dos direitos homossexuais Eudy Simelane foi estuprada por uma gangue e esfaqueada 25 vezes no rosto, no tórax e nas pernas. Dois dos acusados foram condenados pela Justiça, e outros dois foram absolvidos.

(Com informações da BBC Brasil)

Opinião ( Uanderson):
Essa onda de estupros e mais uma triste realidade de abusos e atrocidades que são cometidas em Paises africanos. Em 2009 ficamos estarrecidos com a noticia de estupros de homens por homens no Congo.
Vejam abaixo a noticia divulgada em 2009 pelo portal terra:

Uma nova atrocidade na África – O estupro de homens por homens

                                                                                                                  07/08/2009.

Eram cerca de 23h quando homens armados invadiram o barraco de Kazungu Ziwa, encostaram um facão ao seu pescoço e o fizeram baixar as calças. Ziwa é um homem pequenino, com altura de apenas 1,38 metro. Tentou reagir, mas diz que foi rapidamente dominado.
“Depois, eles me estupraram”, conta. “Foi horrível, fisicamente. Fiquei atordoado. Meus pensamentos se dispersaram”.
Por anos, as colinas densamente arborizadas e os lagos de águas claras e profundas do leste do Congo têm servido de cenário a atrocidades. Agora, parece que surgiu mais um problema que vem ganhando intensidade: o estupro de homens por homens.
De acordo com organizações assistenciais como a Oxfam e Human Rights Watch, com funcionários da ONU e com representantes de diversas organizações assistenciais congolesas, o número de homens estuprados aumentou fortemente nos últimos meses, como resultado de operações militares conjuntas empreendidas por Congo e Ruanda contra as forças rebeldes na região, que resultaram em violência atroz contra civis.
Os trabalhadores de organizações assistenciais encontram dificuldade para explicar a alta súbita no número de casos de estupro contra homens. A melhor resposta, dizem, é que a violência sexual contra homens representa ainda outra maneira de os grupos armados humilharem e desmoralizarem comunidades congolesas, forçando-as a se submeter.
As Nações Unidas já definem o leste do Congo como principal foco mundial de estupros, e a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton deve conversar com sobreviventes ao visitar o país, na semana que vem.
Centenas de milhares de mulheres sofreram agressões sexuais por parte dos diversos grupos armados que infestam as colinas, e no momento a área está atravessando um de seus mais sangrentos períodos em anos.
As operações militares conjuntas envolvendo forças do Congo e Ruanda, vizinhos e até recentemente ferozes inimigos, tinham por objetivo eliminar o problema dos rebeldes na região da fronteira entre os dois países e dar início a uma nova era de paz e cooperação. As esperanças cresceram depois da rápida captura de um general renegado que havia derrotado forças do governo congolês e ameaçava marchar contra a outra metade do país.
Mas as organizações assistenciais afirmam que as manobras militares causaram horrendos ataques para vingança, e mais de 500 mil pessoas terminaram expulsas de suas casas; dezenas de aldeias foram queimadas e centenas de seus moradores massacrados, entre os quais crianças pequenas arremessadas às chamas.
E a culpa não está sendo atribuída apenas aos rebeldes. De acordo com grupos de defesa dos direitos humanos, soldados do exército congolês estão executando civis, estuprando mulheres e recrutando aldeões como carregadores de sua comida, munição e equipamento, pelas trilhas das selva. Isso muitas vezes representa uma marcha da morte, em meio a uma das mais belas paisagens tropicais africanas, que serve de cenário a uma guerra devastadoramente complicada já há mais de uma década.
“De uma perspectiva humanitária e dos direitos humanos, as operações conjuntas são desastrosas”, disse Anneke Van Woudenberg, pesquisadora da Human Rights Watch.
Os casos de estupro de homens ocorreram em uma área de centenas de quilômetros de extensão e podem incluir centenas de vítimas. A Associação dos Advogados dos Estados Unidos, que opera uma clínica de tratamento de violência sexual em Goma, diz que mais de 10% dos casos que a unidade atendeu em junho envolviam homens.
Brandi Walker, que trabalha para uma organização de assistência no hospital de Panzi, perto de Bukavu, diz que “em todo lugar onde vamos, homens também estão sendo estuprados”.
Mas ninguém conhece o número exato. Os homens do Congo, como os de qualquer outro lugar, relutam em apresentar denúncias. Diversos que o fizeram contam que foram imediatamente rejeitados em suas aldeias, e se tornaram figuras solitárias e ridicularizadas, apelidadas derrisoriamente de “esposas do mato”.
Desde que foi estuprado, semanas atrás, Ziwa, 53 anos, demonstra pouco interesse pela veterinária, seu trabalho há anos. Caminha mancando (sua perna esquerda foi esmagada no ataque), usando um jaleco branco de laboratório no qual a palavra “veterinário” aparece grafada em tinta vermelha, e carrega com ele algumas poucas pílulas do tamanho de bolachas, que usa para tratar de ovelhas e cachorros.
“Basta pensar no que aconteceu para que eu me sinta cansado”, diz.
O mesmo vale para Tupapo Mukuli, que disse que foi segurado de barriga para baixo no chão e estuprado por um grupo de homens em sua plantação de mandiocas, sete meses atrás. Mukuli agora é o único paciente homem internado na enfermaria para vítimas de estupro no hospital de Panzi, que abriga centenas de mulheres em recuperação de ferimentos sofridos quando foram estupradas. Muitas delas tricotam roupas e fazem cestas de palha, para tentar ganhar algum dinheiro enquanto seus corpos se curam.
Mas Mukuli fica de fora.
“Não sei fazer cestas”, diz. Por isso, passa seus dias sentado sozinho em um banco.
Os casos de estupro contra homens são apenas uma fração dos que envolvem mulheres. Mas, para os homens envolvidos, dizem os trabalhadores assistenciais, a recuperação se prova ainda mais difícil.
“A identidade masculina está vinculada a poder e controle”, diz Walker.
E em um lugar no qual a homossexualidade é considerada tabu, o estupro acarreta dose adicional de vergonha.
“As pessoas riem de mim”, diz Mukuli. “Na minha aldeia, dizem que não sou mais homens, que os rebeldes no mato me transformaram em mulher deles”.
E os trabalhadores aqui dizem que a humilhação é ocasionalmente tão severa que as vítimas masculinas de estupro só procuram os serviços médicos caso estejam sofrendo de problemas graves de saúde, como inchaço na barriga ou sangramento contínuo.
E há ocasiões em que nem mesmo isso é suficiente. Van Woudenberg contou que dois homens cujos pênis foram amarrados com cordas morreram dias mais tarde, porque tiveram vergonha de procurar ajuda. Os casos de castração também parecem estar em altas, e mais homens vítimas desse tipo de ataque estão surgindo nos hospitais.
No ano passado, a epidemia de estupros no Congo parecia estar se atenuando um pouco, com menos casos denunciados e alguns dos estupradores capturados e condenados. Mas hoje parece que aquele modesto prenúncio de lei e ordem foi completamente apagado.
Da forma pela qual os moradores da região descrevem a situação, a temporada de caça aos civis está aberta. Muhindo Mwamurabagiro, uma mulher alta e graciosa com braços longos e fortes, explicou que estava caminhando para o mercado com amigas quando foram subitamente cercadas por um grupo de homens nus.
“Eles nos seguraram pelo pescoço, nos jogaram no chão e nos estupraram”, ela contou.
Pior, diz: um dos estupradores era morador de sua aldeia.
“Eu gritei: você é o pai de Kondo. Conheço você. Como pode agir assim?”
Uma mãe congolesa afirmou que um soldado da força de paz da ONU estuprou seu filho de 12 anos. Um porta-voz das Nações Unidas disse não estar informado sobre esse caso específico, mas que haviam de fato surgido algumas novas alegações de abuso sexual contra as forças de paz estacionadas no Congo, e que uma equipe de investigação havia sido enviada ao país para tratar dos casos, no final de julho.
Os profissionais de saúde congoleses estão se exasperando. Muitos defendem uma solução política, e não militar, e dizem que as potências ocidentais deveriam exercer mais pressão sobre Ruanda, que muitos acusam de preservar sua estabilidade ao exportar a violência para o lado de lá das fronteiras do país.
“Compreendo que o mundo se sinta culpado pelo que aconteceu em Ruanda em 1994″, disse Denis Mukwege, o diretor médico do hospital de Panzi, em referência ao genocídio naquele país. “Mas será que o mundo também não deveria se sentir culpado pelo que está acontecendo hoje no Congo?”

Fonte: Terra Mundo.

Primeiro passo para uma proibição total de lenços na Itália


Burcas, nicabs balaclava e capacete em breve estará ilegal na Itália. Usar Roupas que escondan o rostro por completo, tendo ou não valor étnico ou religioso, serão punidos con multas que podem chegar a 500 euros.  Assim, proporciona um projeto de lei aprovado pela comissão parlamentar do Congresso italiano. É o primeiro passo para a proibição também na Itália, o véu islâmico em locais públicos integral.  
A regra gerou polêmica em um país como a Itália, onde essa peça de vestuário não são comuns. As maiores comunidades muçulmanas, especialmente no Marrocos, não costumam ter e é muito raro ver nas ruas ou em um supermercado uma mulher em uma burka.
Opinião - Uanderson
Medidas similares ja foram tomadas pela França e Belgica, o que mostra que pode passar a ser seguido por outras potencias europeias. Segundo reportagem da Veja(online)até no Azerbaijão  muçulmano, essa lei se tornou  realidade sem que mulheres muçulmanas protestassem, o que indica que mesmo fazendo parte de sua cultura, as mulheres mulçumanas aprovam a medida.